Safada que vicia
O medo que instiga
Me odeia porque eu boto o sarrafo lá em cima
Fria e calculista
Até beba, equilibrista
Não mete o louco que eu te meto o louco mais ainda
Não é normal
Mas alivia
Tem que pagar pau
E de cortesia
Eu tenho número e ainda sou artista
Mamãe dizia: Tu é impossível, minha filha
Pra fazer carinho, eu mordo
Pra te amar, eu viro o olho
Pra aguentar, eu meto o louco
Vivo na base do soco
Teu tudo pra mim é pouco
Quer pular no meu pescoço
Se tentar brigar comigo
Morre no fundo do poço
Não é normal
Mas alivia
Tem que pagar pau
E de cortesia
Eu tenho número e ainda sou artista
Mamãe dizia: Tu é impossível, minha filha
Pra fazer carinho, eu mordo
Pra te amar, eu viro o olho
Pra aguentar, eu meto o louco
Vivo na base do soco
Teu tudo pra mim é pouco
Quer pular no meu pescoço
Se tentar brigar comigo
Morre no fundo do poço