(Parte 1)
Um minuto? Um segundo? Uma hora? Ou vinte e quatro?
Quanto tempo se leva para construir um plano?
Um sonho, um projecto, um regressso ou trajecto
Quanta folha perdida para ter algum soneto?
Quanta tinta é vertida para concluir um verso?
Ou quanto tu precisas para seres mais honesto?
É duro e exigente construir algo de jeito,
Mas é fácil destruir tudo aquilo que já foi feito.
É muito tempo que se leva para construir,
E pouco tempo é suficiente para destruir,
É custoso e doloroso aplicar esforço,
E vê-lo por zero multiplicado por qualquer outro.
Isso cansa qualquer homem que tem carne e osso,
Mas rapaz nunca te canse, sê generoso,
Nunca pagues algum mal semeando o mal,
Continua assim mesmo ama cada vez mais.
Refrão
Ama cada vez mais aquilo que fazes,
Faz com vida e dá vida aquilo que fazes,
Ama o que fazes, faz o que amas
Não enterre o teu talento, cultiva mais. (2x)
Não enterre o teu talento, cultiva mais
As barreiras catalisam quem sabe o que faz. (3x)
Não enterre o teu talento, cultiva mais. (2x)
(Parte 2)
Todos dias experiencias as oposições,
O sabor das mentiras, do mal e das acções
Que convidam a desistência daqueles que são bons,
Quando vês o grito maus chegando mais longe.
As obras mal feitas sendo as mais populares,
Recebendo o investimento de todos os lados,
O desânimo é algo bem normal entre nós,
Todavia só o ânimo permite sermos mais nós.
Sempre mais fortes no plantio
Do bem existente em nós e escondido,
Pois o que me preocupa não é o grito dos maus,
Mas o silêncio dos bons que catalisa o caos.
Não importa o campo que te ocupa,
Continua assim mesmo a tua guerra, a tua luta
Pois se tu não o fizeres, quem por ti o fará?
Se nós não o fizermos quem por nós o fará?
Refrão
Ama cada vez mais aquilo que fazes,
Faz com vida e dá vida aquilo que fazes,
Ama o que fazes, faz o que amas
Não enterre o teu talento, cultiva mais. (2x)
Não enterre o teu talento, cultiva mais
As barreiras catalisam quem sabe o que faz. (3x)
Não enterre o teu talento, cultiva mais. (2x)
Composição: António Matemusse